Bateria
GUILHERME SALGUEIRO
Ponto positivo para Fabiano Rocha, que não descontou nenhuma agremiação pela queda na afinação dos surdos em virtude da chuva. Segundo ele “Algumas escolas sofreram o problema da chuva o que fez as afinações (principalmente das marcações) caírem. isso entra na seara do imponderável” (SIC). Mas cometeu um equívoco enorme ao dizer que a bateria da Ilha resgatou seu ritmo característico (“a bateria veio super bem e com resgate do toque de caixa envolvente da Ilha”), já que a mesma bateria há pelo menos dois anos passou com um toque diferente das suas características marcantes. Demonstrou a falta de conhecimento da tradição do ritmo da escola. E ainda, comentou da falta de repiques nas baterias mas só o fez nas justificativas da Vila Isabel. Pareceu ser somente um problema desta agremiação.
Outro ponto positivo foi para os comentários finais de Leandro Osíris, apontando para o prejuízo de uma bateria desfilar com fantasia grande, prejudicando a projeção sonora, assim como exaltou a manutenção da tradição da sonoridade e característica das baterias – apesar de ter penalizado em 2 décimos a Mocidade por não apresentar paradinha diante de seu módulo. Ou seja, essa “falta de criatividade” custou dois décimos, enquanto a falta de definição do toque das caixas da Imperatriz custou apenas 1 décimo. O critério foi utilizado também no módulo de Cláudio Luís Matheus, ao descontar somente em um décimo a Vila Isabel por não ter executado nenhuma paradinha em frente ao seu módulo. Seria uma falta de clareza ao passar para os jurados os critérios de avaliação?