Posted On

14
março
2015

Bateria

GUILHERME SALGUEIRO

Ponto positivo para Fabiano Rocha, que não descontou nenhuma agremiação pela queda na afinação dos surdos em virtude da chuva. Segundo ele “Algumas escolas sofreram o problema da chuva o que fez as afinações (principalmente das marcações) caírem. isso entra na seara do imponderável” (SIC). Mas cometeu um equívoco enorme ao dizer que a bateria da Ilha resgatou seu ritmo característico (“a bateria veio super bem e com resgate do toque de caixa envolvente da Ilha”), já que a mesma bateria há pelo menos dois anos passou com um toque diferente das suas características marcantes. Demonstrou a falta de conhecimento da tradição do ritmo da escola. E ainda, comentou da falta de repiques nas baterias mas só o fez nas justificativas da Vila Isabel. Pareceu ser somente um problema desta agremiação.

Outro ponto positivo foi para os comentários finais de Leandro Osíris, apontando para o prejuízo de uma bateria desfilar com fantasia grande, prejudicando a projeção sonora, assim como exaltou a manutenção da tradição da sonoridade e característica das baterias – apesar de ter penalizado em 2 décimos a Mocidade por não apresentar paradinha diante de seu módulo. Ou seja, essa “falta de criatividade” custou dois décimos, enquanto a falta de definição do toque das caixas da Imperatriz custou apenas 1 décimo. O critério foi utilizado também no módulo de Cláudio Luís Matheus, ao descontar somente em um décimo a Vila Isabel por não ter executado nenhuma paradinha em frente ao seu módulo. Seria uma falta de clareza ao passar para os jurados os critérios de avaliação?

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