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22
julho
2016

Festa na “lage”… do Renato

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WIGDER FROTA
wigder-frotaHoje quero convidar todos vocês para uma festa visual, um banquete de beleza, um show de requinte e bom gosto. O título do blog tem um tom humorístico, mas o assunto é muito sério, pois o mago Renato Lage sempre nos proporciona um festival incomparável em tudo o que faz…
O primeiro trabalho dele que me impressionou ao vivo – e o primeiro você nunca esquece – foi o glorioso “Mãe Baiana Mãe” do Império Serrano em 1983. Logo em seguida, em 1984, na inauguração do Sambódromo, Renato retornou com a Serrinha e seu “Foi malandro, é”, um desfile que para mim não foi superado visualmente por nenhuma escola. Mangueira foi disparada a melhor do ano, seguida da Mocidade e seu genial “Mamãe eu quero Manaus”, mas o melhor visual de 84 foi do Mago. Lembro dizer para amigos na época: “esse cara chegou pra dar trabalho”.
Ainda pela Serrinha fez o carnaval da cerveja e o inesquecível “Eu quero”. Passou ligeiramente pelo Salgueiro com “E porque não?”;  depois ficou dois anos na Caprichosos de Pilares onde fez o cinema e “O que é bom todo mundo gosta”.
Aí chegou 1990, ahhhh… Mil Novecentos e Noventa!!! Renato estreou na minha Mocidade Independente com a grande responsabilidade de substituir o gênio Fernando Pinto, falecido em 1988, e superar o desfile fraco que tivemos em 1989. Revolucionou, chegou para ficar, virou completamente o jogo e se tornou campeão, pela primeira vez, com “Vira, Virou, a Mocidade Chegou”.
Em Padre Miguel ele se consagrou como um dos melhores do carnaval carioca escrevendo capítulos inesquecíveis da história dos desfiles de escolas de samba do Rio de Janeiro. Aliás, quem não lembra da grande “guerra” de bom gosto entre Renato e Rosa nos anos noventa?
Eu poderia descrever aqui muitos detalhes dos enredos de Renato Lage na Mocidade Independente de Padre Miguel, mas vou me limitar à grandiosidade de seus títulos, todos inesquecíveis: “Chuê, chuá, as águas vão rolar” (campeão), “Sonhar não custa nada, ou quase nada”, “Marraio feridô sou rei”, “Avenida Brasil, tudo passa, quem não viu?”, “Padre Miguel, olhai por nós”, “Criador e Criatura” (campeão), “De corpo e alma na avenida”, “Brilha no céu a estrela que me faz sonhar”, “Villa-Lobos e a apoteose brasileira”, “Verde, amarelo, branco, anil, colorem o Brasil no ano 2000”, “Paz e harmonia – a Mocidade é alegria” e “O Grande Circo Místico”.
Em 2003, para a nossa tristeza, e felicidade maior da Academia do Samba, Renato Lage foi para a Acadêmicos do Salgueiro com a missão de comemorar o cinquentenário da escola. Com o fantástico “Salgueiro, minha paixão, minha raiz – 50 anos de glória” apresentou um enredo impecável, mas a escola ficou em um amargo sétimo lugar devido às graves falhas na harmonia.
Por lá se consagrou campeão em 2009 com o incontestável “Tambor”, também fez carnavais inesquecíveis como “Candaces”, “Gaia, a vida em nossas mãos”, “Do fundo do quintal, sabores e saberes na Sapucaí”, “Fama”, “Cordel branco e encarnado”, “A Ópera dos Malandros”, “Salgueiro apresenta: o Rio no cinema”, “Histórias sem fim”, “O Rio de Janeiro continua sendo…”, “Microcosmos: o que os olhos não vêem, o coração sente”, “Do fogo que ilumina a vida, Salgueiro é a chama que não se apaga” e “A cana que aqui se planta…”.
Renatinho, que é meu amigo pessoal desde 1990, continua a nos encantar e surpreender até hoje, promete uma explosão de emoção e bom gosto para o seu enredo de 2017, “A divina comédia do carnaval”.  Fiz questão de mencionar quase todos os seus enredos pois eles me encantam e me emocionam até hoje. Marcaram a minha vida, a minha história e a minha paixão pelo carnaval.
Por tantos motivo, com licença Renatinho, peço permissão para fazer a minha festa na sua “Lage”. Minha galeria é uma homenagem a você, Renato Rui de Souza Lage.
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