Ilha, Pilares e S.Clemente em livro

capaprimasNo dia 13 de janeiro, terça-feira, a partir de 19 horas, será lançado no Bar Ernesto, na Lapa (RJ), o livro As Primas Sapecas do Samba – Alegria , crítica e irreverência  na avenida (Editora NovaTerra), o terceiro da série “Família do Carnaval”.  A obra conta em 36 crônicas as histórias de três importantes agremiações da folia carioca: Caprichosos de Pilares, São Clemente e União da Ilha do Governador. Os autores são os jornalistas Anderson Baltar, Eugênio Leal e Vicente Dattoli. A organização do projeto é do também jornalista Fábio Fabato. A noite de autógrafos terá a presença de figuras marcantes das bandeiras homenageadas e muito samba.

A obra é a continuação da série que se iniciou em 2012 com As Três Irmãs: como um trio de penetras “arrombou a festa”, a carnavalização da ascensão de Beija-Flor de Nilópolis, Imperatriz Leopoldinense e Mocidade Independente de Padre Miguel no cenário das grandes escolas. O segundo livro, As Titias da Folia – O brilho maduro de escolas de samba de alta idade, vencedor do Prêmio Edison Carneiro de melhor livro de não-ficção sobre carnaval (lançado em 2014), trouxe as memórias de Unidos da Tijuca, Vila Isabel, Viradouro e Estácio.

“As Primas Sapecas” são as agremiações que, sem muito dinheiro, utilizaram as armas da simplicidade, originalidade e ousadia em seus desfiles, de modo a fazerem frente ao poderio financeiro das ditas “grandes escolas”. Conseguiram: ganharam corpo, identidade própria e conquistaram muitos apaixonados.

O prefácio do livro é assinado por Luiz Fernando Reis, único carnavalesco que assinou apresentações das três. Na capa, as “primas” são representadas por desenhos inspirados em personagens importantes das agremiações, como a carnavalesca Maria Augusta Rodrigues, que marcou época por desfiles como “Domingo” (União da Ilha 1977). Todas as ilustrações do livro são de autoria do professor e artista plástico Leonardo Bora.

A contracapa traz uma ilustração de Enoli Lara, que assina o posfácio da obra. A modelo e artista plástica protagonizou o primeiro nu frontal da avenida, gerando a proibição da “genitália desnuda”. Foi em 1989, na União da Ilha (Festa Profana).

Cada autor se dedicou à bandeira do coração: Anderson Baltar – que já foi diretor cultural da União da Ilha –, se debruçou sobre as memórias da tricolor. Eugênio leal, compositor de grandes sambas da São Clemente, falou da escola criada em Botafogo. E Vicente Dattoli, com uma história de amor com a Caprichosos desde a infância no bairro de Pilares, fecha o time falando da Azul-e-Branco.

Vai começar o desfile das Primas Sapecas!

 

Serviço:
As Primas Sapecas do Samba – Alegria, crítica e irreverência na avenida (Editora NovaTerra)
Autores: Anderson Baltar, Eugênio Leal e Vicente Dattoli
Organização: Fábio Fabato
Lançamento: 13 de janeiro (terça-feira)
Bar Ernesto – Largo da Lapa 41 – Lapa – RJ (ao lado da Sala Cecília Meireles)
Horário: 19 horas

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