Os 10 Mais de Felipe Ferreira

Na edição de Os 10 Mais veiculada nesta segunda-feira (08),  o professor e escritor Felipe Ferreira conversou com Anderson Baltar e Chico Frota sobre os dez mais sambas da história da Imperatriz Leopoldinense. Confira a lista dos preferidos de Felipe, com os seus comentários. O programa será reprisado neste sábado, às 17h.

1963 – As Três capitais (Bidi)

“É um samba daqueles históricos, de antigamente, que conta uma história com detalhes e nomes. Me lembro claramente de ter decorado esse samba para estudar para provas de escola. Através de sambas como esse que passei a me interessar por carnaval”.

1970 –  Oropa, França e Bahia (Carlinhos Sideral e Mathias de Freitas)

“Esse samba é primoroso, de letra e melodia fantásticas e que conta um ótimo enredo. Um enredo ousado, elaborado pelo Departamento Cultural da escola, que investia bastante em enredos de fundo cultural. Esse samba é praticamente uma unanimidade dentro da escola. Muitos compositores o consideram o melhor de todos os tempos da Imperatriz”

1971 – Barra de ouro, barra de rio, barra de saia (Niltinho Tristeza e Zé Katimba)

“Niltinho e Zé Katimba são dois gênios da música e este samba é uma obra-prima. Esse samba tem um jeito malandreado e soluções rítmicas diferentes. Vale muito a pena prestar atenção nele”.

1980 – O que que a Bahia tem (Darci Nascimento e Dominguinhos do Estácio)

“Um samba histórico, que carregou a Imperatriz para a primeira vitória. Um samba belo, bonito, que até hoje é cantado. É um samba contemporâneo, que poderia ser reeditado atualmente.”

1989 – Liberdade, Liberdade, abre as asas sobre nós (Niltinho Tristeza, Preto Jóia, Vicentinho e Jurandir)

“É considerado por muitos como o melhor samba da Imperatriz. Eu estava na final de samba e posso assegurar: apesar de ter outros ótimos concorrentes, ele atropelou e mostrou que era uma grande obra. Na final ele mostrou que era um samba que tinha permanência. É um samba que até hoje a gente ouve e gosta.”

1993 –  Marquês que é marquês do sassarico é freguês (Marcio André, Alvinho, Aranha e Alexandre da Imperatriz)

“Apesar de não ter sido campeão, esse foi um dos grandes desfiles da Imperatriz, com um enredo genial da Rosa Magalhães. E o samba tem uma pegada sensacional, com um refrão que conclama os componentes a brincar o carnaval”.

1996 – Imperatriz Leopoldinense honrosamente apresenta “Leopoldina a Imperatriz do Brasil” (Jurandir, Dominguinhos do Estácio, Demarco e Carlinhos China)

“Esse samba é um arrasa-quarteirão.  Tem várias soluções interessantes, diferentes, que foge do óbvio. Conta a história de uma maneira sintética, mas sem deixar escapar qualquer detalhe”.

2008 – João e Marias (Josimar, Di Andrade, Carlos Kind, Valtencir e Jorge Arthur)

“Esse samba tem pegada, é animado, é alegre e conta muito bem mais um enredo sensacional da Rosa“

2010 – Brasil de todos os deuses (Jeferson Lima, Flavinho, Gil Branco, Me Leva e Guga)

“O enredo, em sua proposta, não era muito inovador. Mas o samba reinventou o enredo, que foi contado de uma forma muito bonita e poética. O samba deu um sentido de religiosidade e emoção ao desfile. O verso ‘a Imperatriz é um mar de fieis’ é um verdadeiro achado.”

2011 – Imperatriz adverte: sambar faz bem à saúde! (Flavinho, Me Leva, Gil Branco, Tião Pinheiro e Drummond)

“Outro enredo difícil, pesado e que ganhou humor e leveza com o samba. Eu acho este samba genial e sua parte final tem uma grande beleza na melodia e na letra, especialmente no trecho final e na frase ‘é verde e branco meu DNA’”.

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