Sambas-enredo estão em coletânea sobre a MPB de 1973

Assessor da Liesa, Vicente Dattoli, é um dos autores da obra, que será lançada nesta quinta-feira

Com o fim da era dos festivais da canção (1965-1972), a música popular brasileira já não estava mais presa à Bossa Nova, à Jovem Guarda, ao Tropicalismo, ou a qualquer movimento estético. E é exatamente nesse instante que a MPB floresce com todas as suas possibilidades. Reinventa o próprio cenário. Esse é o ponto de partida do livro “1973 – O ano que reinventou a MPB”, organizado pelo jornalista Célio Albuquerque e editado pela Sonora Editora, e que será lançado no Rio, no próximo dia 23 de janeiro (quinta); eem São Paulo, no dia 4 de fevereiro (terça).

O livro reúne alguns dos principais discos lançados naquele ano (cerca de 50), resenhados por nomes de destaque da crônica musical brasileira. Em meio a nomes como os de Antônio Carlos Miguel, Silvio Essinger, Pedro Só, Rildo Hora, Roberto Muggiati e Moacyr Luz, o jornalista Vicente Dattoli, assessor de imprensa da Liesa, participa da obra. Dattoli escreveu sobre o LP de sambas-enredos de 1973, o primeiro que contou com duas escolas enfocando o mesmo enredo. “Um fato que hoje é corriqueiro, na época teve bastante repercussão. Em1973, aEm Cima da Hora e a Imperatriz Leopoldinense abordaram a literatura de cordel em seus enredos. Fico feliz de ter conseguido incluir o samba-enredo em uma coletânea tão vasta e tão rica sobre a nossa música. É um reconhecimento importante para as escolas de samba”, afirma o jornalista.

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