Sou a Primeira Estação, sou Mangueira

[vc_row][vc_column][vc_column_text]WIGDER FROTA

wigder-frotaNo blog de hoje dou início a uma série de homenagens às nossas escolas de samba, seus personagens e seus torcedores, através de uma galeria sensacional de fotos. Compartilharei com vocês momentos emocionantes que tive a oportunidade de vivenciar e, mais ainda, declarações” únicas” de seus torcedores.

Minha primeira homenagem vai para a Estação Primeira de Mangueira, grande matriarca, escola que consegue me tirar do sério.

Aliás, muitos de meus amigos questionam a minha “lealdade de Independente”, diante do “desequilíbrio emocional” que passo, todas as vezes que vejo a Mangueira passar na Avenida.

Pela Verde e Rosa desfilei oito vezes, fui campeão em 1986 com “Caymmi mostra ao mundo o que a Bahia tem e a Mangueira também”, e com “Chico Buarque da Mangueira” em 1998.

Poderia relatar, como sambista e fotógrafo, inúmeras passagens sensacionais da Mangueira, mas não acredito que exista, para mim, momento mais emocionante e inesquecível do que seu desfile em 1984, ano da inauguração do Sambódromo, com o enredo “Yes, nós temos Braguinha”. Lembro de todos os detalhes desse desfile e, por poucas vezes, me emocionei de maneira comparável. Foi um momento histórico e único do carnaval carioca…. a Mangueira voltou, a Mangueira ganhou, a Mangueira foi Supercampeã.

Mangueira é paixão, é comunidade, é povo, é realidade, é matriarca… “A Mangueira é tão grande, que nem cabe explicação”.


DECLARAÇÕES

“Nasci em 12 de março de 1984, dias depois do Supercampeonato que marcou a história da Mangueira. E quando dei por mim, ainda menino, já era um torcedor apaixonado. Aguardava ansioso o lançamento do disco para conhecer o samba do ano, vibrava com os desfiles pela televisão, acompanhava atentamente cada nota na apuração. Já adolescente, festejei muito os títulos de 98 e 2002, mas ainda não poderia imaginar o que o destino me reservava. O torcedor descobriu-se compositor e pisou pela primeira vez no Palácio do Samba em meados de 2005. De lá pra cá, a relação ficou ainda mais intensa. Doze sambas depois, três deles eternizados na avenida, sinto-me um privilegiado por viver tantas emoções em verde e rosa, coroadas pelo inesquecível título de 2016. A Mangueira pra mim é escola de samba e escola de vida, onde tenho aprendido grandes lições. É amor pra vida inteira, estação derradeira de tudo que o samba representa pra mim. Um orgulho que nem cabe explicação.”
(Renan Brandão – Compositor da Mangueira, com três sambas eternizados na avenida)

“Minha Mangueira! É assim, plagiando nosso eterno Jamelão, que todo mangueirense se sente. Uma sensação de intimidade, de aconchego, de proximidade, ainda que alguns de nós possamos morar a quilômetros de distância. A Mangueira é tão grande que não cabe explicação. E não cabe mesmo! Eu vejo qualquer coisa em verde e rosa em qualquer lugar a qualquer momento e logo penso: ‘Mangueira. Meu amor é tão infinitamente grande por esse patrimônio cultural do mundo que mangueirense passou a ser meu sobrenome’ (risos). Reduto de sambistas, poetas, passistas, sou muito feliz porque tenho a Mangueira no meu coração.”
(Diógenes Albuquerque – Torcedor)

“Eu e minha mania de te amar..
Meu orgulho de ser Mangueirense começa pelo orgulho de ser carioca. Uma Escola que gostava tanto quando criança e o hoje sou demasiadamente apaixonado. Na verdade, não demorou a conquistar meu coração. Com desfiles belíssimos e sambas marcantes, aquilo ia carimbando aquela simpatia. O amor e o respeito por este pavilhão faz com que nos doemos, nos entreguemos. Um trecho de um samba que o Martinho canta retrata bem o que é ser Mangueirense: ‘Em Mangueira tristeza não faz moradia. O Mangueirense não sabe o que é nostalgia. Ser Mangueira é uma tranquilidade. É o mesmo que empunhar uma bandeira e viver a vida inteira de felicidade’
Quero ver-te (e rosa) cada dia mais bela e mais apaixonante.”
(Victor Santos – Diretor de Harmonia da Mangueira)

“Nunca entendi porque sou torcedor da verde e rosa, pois nunca teve ninguém perto de mim que sequer gostasse de samba… Entretanto, não preciso compreender o que vai além do perceptível, pois tenho no coração, na alma e na vida, as marcas desta escola que me seduziu e que constantemente faz aflorar em mim os meus melhores sorrisos… Mangueira, amor de toda a vida!”
(Talles Peterson – Torcedor)

“Se eu tivesse que definir a Estação Primeira de Mangueira em uma palavra, ela seria: amor. Amor puro e verdadeiro. Sempre costumo dizer que não fui eu quem escolheu a Mangueira para torcer e sim a Mangueira que me escolheu para venerá-la mesmo estando longe dali, assistindo à distância os seus desfiles. Se eu já amava e respeitava tanto essa agremiação mesmo antes de pisar em seu solo sagrado, isso só se confirmou e aumentou após eu começar a de fato frequentar os seus ensaios, tanto na quadra como os de rua. E após conhecer um pouco do seu entorno, formado por pessoas que compartilham dessa mesma paixão, eu finalmente consegui compreender tudo o que eu sentia ao estar naquele local mágico, onde fiz grandes amigos e de onde eu jamais quero me afastar.”
(Renato Moço – Sócio Torcedor, criador do site memoriamangueirense.com)

“Meu amor pela Mangueira vem de remotas lembranças de criança quando, pela TV, eu vi uma escola em verde e rosa, que por si só já era algo ‘transgressor’ nas cores, surpreender a todos e fazer o desfile em sentido inverso. Nascia ali meu amor em verde e rosa que depois foi corroborado ao conhecer Cartola, Nelson Cavaquinho, Jamelão e tantos outros mangueirenses. Apesar de mais de 800 km de distância, desde pequeno eu era do morro de Mangueira e isso foi fundamental para que, anos mais tarde, eu me tornasse carioca.”
(Marco Capeluppi – Torcedor, jurado do Prêmio Sambanet)

“Paixão sem explicação, magia que simplesmente acontece. Essa escola de samba á assim, mágica por si só, encantadora, imponente , maravilhosa. Desde os tempos de criança, chorava sempre ao te ver passar, choro até hoje e, no campeonato de 2016, chorei compulsivamente. Ela é assim, faz isso com as pessoas. Sofro e morro por ela, com amor eterno e sem limites, para todo o sempre… ”
(Beatriz Angelini – Torcedora)

“Sou apaixonado por você, pois você é única. Só você , dentre as grandes escolas, ostenta essas cores, ao mesmo tempo tão diferentes, mas que juntas combinam tanto, são as cores da Natureza que Deus escolheu. Sou apaixonado por você, pois você é povo. É a favela, é a humildade de quem quase nunca teve quem lhe bancasse, e por esse motivo passou e passa tantas dificuldades. Sou apaixonado por você, pois você é maior que qualquer individualidade. Não foram grandes e talentosos artistas ou nenhum carnavalesco que lhe fizeram famosa, e sim sua raça, sua originalidade. Sou apaixonado por você, pois você é a Estação Primeira de Mangueira.”
(Marcos Maia – Torcedor)

“A grandiosidade de uma Nação está no orgulho de ouvir o possessivo ‘Minha Mangueira’: quanto mais pessoas falam, maior ela é!”
(Marcos Bucco – Torcedor)[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_gallery type=”image_grid” images=”19408,19409,19410,19411,19412,19413,19414,19415,19416,19417,19418,19419,19420,19421,19422,19423,19424,19425,19426,19427,19428,19429,19430,19431,19432,19433,19434,19435,19436,19437,19438,19439,19440,19441,19442,19443,19444,19445,19446,19447,19448,19449,19450,19451,19452,19453,19454,19455,19456,19457,19458,19459,19460,19461,19462,19463,19464,19465,19466,19467,19468,19469,19470,19471,19472,19473,19474,19475,19476,19477,19478,19479,19480,19481,19482″][/vc_column][/vc_row]

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